quinta-feira, 17 de outubro de 2013

RENDIMENTO

Nos Supermercados existe um termo muito utilizado, quando há algum tipo de transformação em produtos, chamado rendimento. Ele demonstra qual o ganho que se tem quando um produto é transformado em um ou mais produtos. Exemplo: Lojas que possuem açougue e transformam os “traseiros de Novilho” em peças de carnes. Nesse processo há uma perda de produto que deve ser considerada para efeito de controle de estoque e custo de produto. Nesse caso específico, quando se faz a transformação, a perda está relacionada a sangue, osso e gordura que são subtraídos da peça e descartados. Os produtos derivadas do traseiro que são o filé mignon, contra filé e outros deverão ser tratadas como produtos individuais e seus custos rateados da peça inteira. Ou seja, um traseiro de 60 kg de peso, pode render aproximadamente 80% de peças, o restante é perda.

Normalmente esse rendimento é tratado em sistemas ERP que registram sua fórmula e fazem a conversão automaticamente, porém esse deve ser uma preocupação do encarregado do açougue em atualizar os percentuais de rendimento para não ter diferença em seus estoques de produtos que passaram por esse processo. Essa atualização vai ser de acordo com cada loja de supermercados. Isso deve ser feito em média a cada 3 meses e,  é claro, que os inventários sejam realizados a cada 15 dias para que se mantenha o estoque sempre atualizado. Se houver ajustes de estoques a serem realizados, os percentuais do rendimento  devem ser recalculados e a periodicidade de atualização revista (a cada 1 mês).


 Os custos dos produtos também devem ser rateados de acordo com o produto. Ex: O Filé mignon não possui o mesmo custo do acém. Isso deverá ser efetuado com critérios reais, visto que a representatividade de quilos não é a mesma que de custo para esses casos. Se o custo  não for bem dimensionado, as peças finais darão uma margem irreal em suas vendas e também irão prejudicar a valorização de estoques de carnes do açougue da loja.

No seu resultao

Valeu...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PRODUTOS CONTAMINANTES E NÃO CONTAMINANTES

Nos Supermercados existem diferentes características de produtos que se distinguem de diversas formas. As definições de contaminantes e não contaminantes são duas dessas formas.

Os produtos contaminantes são aqueles que põem em risco de contaminação (componentes químicos) os outros produtos e por isso devem ter um tratamento especial em toda a loja de supermercado. Tanto na estocagem como na área de vendas, os produtos devem ser mantidos separados dos alimentos para minimizar esses riscos. Nos depósitos, esses produtos  além de estarem separados devem ter manuseio diferenciado tanto nas questões de formação de cargas para transferências entre lojas ou do depósito central para lojas,  como para reposição de mercadorias na área de vendas. Exemplo de produtos contaminantes: Sabão em pó, água sanitária, alvejantes etc.

No caso de produtos não contaminantes, são todos aqueles que não possuem risco de contaminação de outros produtos e que podem ser expostos juntos na área de vendas, ou mesmo serem transportados em uma mesma carga. Isso inclui todas as categorias de produtos como alimentos, bazar, bebidas etc.


Valeu...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RUPTURA (COMERCIAL E OPERACIONAL/LOGÍSTICA)

Como um dos grandes vilões de perda de vendas de um Supermercado, a Ruptura pode deixar uma marca bem grande de ineficiência e perda de clientes. Mas o que é essa tal de “ruptura”?

Você já foi a um Supermercado comprar um produto que você está acostumado ou que deseja naquele momento e não encontrou. Pois é. Se acontecer,  isso é Ruptura. Além de o cliente ser obrigado a partir para outra marca ele pode simplesmente abandonar a compra e se dirigir a outra loja, daí o prejuízo pode ficar bem maior para o Supermercado que, além de perder a venda, perde o cliente também.

Existem três tipos de ruptura. A Comercial, a Operacional e a de Logística:

Ruptura Operacional: Entendo que ruptura operacional é aquela que a mercadoria não está na área de vendas, porém existe seu estoque na Loja. Isso retrata um problema de reposição de mercadoria para a área de vendas.

Ruptura de Logística: Para quem tem uma Central de Distribuição ou Depósito Central, a ruptura pode ser causada pela falta de abastecimento da mercadoria para a Loja por alguma deficiência no transporte ou pela própria ineficiência da Central de Distribuição.  

Ruptura Comercial: Significa que a mercadoria não está na área de vendas e também não possui estoque dessa mercadoria na empresa (Loja e CD). Ela pode ser causada por ineficiência do comprador ou por problemas de entrega do fornecedor ou outro motivo.

O Supermercado pode ganhar muito evitando a ruptura, para isso deve controlar seu estoque treinando seus repositores e fazendo uma compra eficiente.





Valeu...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PRODUTOS SIMILARES

Nos Supermercados existem vários entendimentos sobre produtos similares. Alguns dizem que produtos similares são aqueles que possuem a mesma embalagem e só mudam a cor, fragrância ou perfume. Exemplos,  Gelatina, esmalte de unhas ou amaciantes. Outros dizem que o fato de um ou mais produtos estarem na mesma categoria são similares, e ainda há aqueles que tratam os similares como da mesma linha que substituem os outros em vendas. Por Exemplo,  arroz. Se você tem no seu supermercado duas marcas de arroz que satisfazem o consumidor por completo tanto adquirindo uma como outra sem gerar ruptura das vendas então estes são produtos similares.

Esse conceito de Similares é formado muitas vezes pela história da empresa ou por sistemas comerciais que já o trazem como base em seu desenvolvimento, porém em minha opinião, temos que tratar o similar como aquele produto que substitui o outro, como o exemplo do arroz.

Porém, se você tiver uma parceria com o fornecedor como uma forma de não faltar produtos em sua loja, você poderá não só eliminar a ruptura (falta de produtos na área de vendas), como também diminuir a quantidade de produtos em sua área de vendas. Quanto menos fornecedores, melhor a negociação e mais forte as parcerias.

Agora. Atente para o Consumidor, não é porque são produtos similares que você tem que ter apenas um na área de vendas. No mesmo exemplo do Arroz, embora as marcas Tio João e Camil sejam similares, ambos possuem seus consumidores fiéis. Nesses casos a loja tem que ter os dois para evitar a ruptura nas vendas.





Valeu...No próximo texto vou falar sobre Ruptura.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

OFERTA RELÂMPAGO

Os Supermercados viram a oportunidade de, que em momentos que sua loja está cheia de clientes,  ofertar um produto com o preço abaixo do normal e ainda manter suas margens (é claro que com respaldo do fornecedor que entra com uma parte desse custo). Essa modalidade tem alguns nomes como, Oferta Relâmpago,  Oferta da Hora, Minuto da Oferta etc  e busca em pouco tempo obter uma venda de várias unidades do produto em oferta.

A promoção é anunciada através do alto falante da loja com bastante ênfase e é mantida a promoção até o término do estoque do produto.

Para utilizar esta prática, devem-se tomar alguns cuidados para que não cause tumulto nas lojas e também atenção na atualização dos preços nos PDV´s, para não haver diferenças em relação ao anunciado. Os produtos anunciados não devem ser, por exemplo, aqueles que estão com data de vencimento próximo de vencer e sim produtos que dão credibilidade a sua oferta. Os produtos perecíveis sempre causam desconfiança dos clientes nestes casos. O ideal é utilizar os produtos que geram trânsito na loja, como por exemplo, bebidas. Só pra lembrar, alguns sistemas de PDV´s não permitem esse tipo de processo.


Valeu...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

VENDA CASADA DE PRODUTOS

A venda casada de produtos num supermercados é muito utilizada para vender produtos que possuam utilidades complementares pelo consumidor,  porém de categorias mercadológicas diferentes. Por Exemplo: Expor  o queijo ralado  junto com os Molhos de tomate.  O queijo ralado está na categoria de perecíveis  enquanto o molho de tomate na categoria mercearia. Essa prática visa também  alavancar as vendas do queijo ralado que permite uma margem mais elevada.

A Venda Casada em Supermercado não está associada à obrigatoriedade ou não de compra dos dois produtos, com o é feito em outros negócios. É apenas uma questão de exposição na área de vendas. O cliente se quiser leva os dois.

Para ter uma venda casada eficiente, os produtos devem ter uma utilidade complementar entre eles. Exemplos de Vendas casadas.





Valeu.